Oi, gente!! <3 Dias desses, na aula de português, a professora passou um filme de Woody Allen para assistirmos e, posteriormente, fazermos uma resenha do mesmo. Eu adorei! Apesar de já ser um filme antigo, "A Rosa Púrpura do Cairo" me encantou e me fez virar, mais ainda, fã do tão falado Woody Allen! Por isso, quis compartilhar com vocês a resenha que escrevi. Boa leitura! :*
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O filme “A Rosa Púrpura do Cairo”, um clássico de 1985 que foi dirigido por Woody Allen, se passa por volta de 1930, em Nova Jersey (EUA), quando o mundo estava sendo palco da chamada “Grande Depressão” - título dado ao mais longo período de recessão econômica do século XX. Nesse contexto, especialmente nos EUA, as taxas de desemprego subiram assustadoramente, havendo fome e ausência de perspectivas.
Seguindo essa linha de raciocínio, a narrativa traz à tona a história de Cecília (Mia Farrow), uma jovem mulher que trabalha como garçonete e utiliza-se do pouco salário que recebe para sustentar seu marido, Monk (Danny Aiello). Este, por sua vez, além de viver às custas de Cecília, é violento e a desrespeita. Diante dessa triste realidade, a personagem encontra nas telas do cinema ao qual frequenta, refúgio para a sua dor. Enquanto assistia pela quinta vez ao mesmo filme, cujo título também é “A Rosa Púrpura do Cairo” (mecanismo de metalinguagem utilizada pelo diretor), a jovem vê o rumo da sua vida mudar no momento em que Tom Baxter (Jeff Daniels), personagem do filme que estava sendo exibido, “derruba a quarta parede” da arte e, encantado por Cecília, ultrapassa a tela do cinema e vai ao encontro da moça. Apaixonados, eles fogem pelas ruas de Nova Jersey, a fim de viver um sonho romântico em um cenário real.
Porém, isso gera uma grande confusão, devido ao fato de que a exibição do filme não pode continuar, pois está com um personagem a menos; nem a tela pode ser desligada, porque isso impede que o personagem fugitivo retorne à história caso seja encontrado. Logo, os executivos de Hollywood, desesperados e buscando uma solução, pedem para que o ator que interpreta Tom Baxter - Gil Shepherd, viaje até Nova Jersey para encontrar o seu personagem e desfazer o tumulto.
Ao chegar na cidade, enquanto procura por Tom, Gil conhece Cecília e acaba também se encantando por ela. A partir disso, a mocinha vê-se obrigada a escolher entre os dois amores, vendo em cada um deles um rumo diferente para a sua vida.
O final foge do comum e não entrega ao espectador o final feliz tão esperado. Pelo contrário, mostra uma Cecília igualmente sonhadora assistindo a um novo filme no cinema. Afinal, o cinema imita a vida. E a vida não é nada mais é que isto: uma realidade que nem sempre tem um final feliz, mas que nunca deixa de ter novos começos.
O final foge do comum e não entrega ao espectador o final feliz tão esperado. Pelo contrário, mostra uma Cecília igualmente sonhadora assistindo a um novo filme no cinema. Afinal, o cinema imita a vida. E a vida não é nada mais é que isto: uma realidade que nem sempre tem um final feliz, mas que nunca deixa de ter novos começos.
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