domingo, 5 de fevereiro de 2017

4 anos de muita história pra contar



4 anos de muita história pra contar

05 de fevereiro de 2013. Um, dois, três, quatro anos. E cá estamos nós: felizes com mais um dia 05 de fevereiro. Por isso, hoje decidi não poupar palavras. Decidi que preciso falar de você, de mim e desse "nós" que tanto me enche de gratidão. 

Lembro-me claramente daquela terça-feira à noite, lá no início de 2013, quando tudo isso oficialmente começou. Saímos apressados do IF para não perder o ônibus das 18h. Era dia de ir pro Shalom, para o nosso grupo de oração (Saudades, Hesed!). Tudo estava aparentemente normal. Rotina comum de uma terça-feira. Fazíamos isso sempre. Mal sabia eu que de comum aquele dia não teria nada. Chegando no Shalom, Deus veio confirmar aquilo que o meu coração já sabia há tempos: "é ele!" Então foi ali, naquela salinha apertada do Shalom, ao lado dos nossos irmãos de grupo, que eu disse sim para a maior e mais linda aventura que eu já me permiti viver: o nosso namoro. O dia 5 de fevereiro passou, então, a ser a nossa data favorita. 

Mas a verdade é que o sentimento já tinha nascido MUITO antes. Nos conhecemos na infância e, apesar das nossas memórias daquela época não serem tão nítidas, é maravilhoso saber que hoje namoro um alguém que, quando criança, brincava comigo pelos corredores do Shalom. É aquela coisa: Deus já tinha preparado tudo! 

Acamp's de 2012. Nos reencontramos. Em algum momento do acampamento, o cara no microfone orientou "procure alguém que você ainda não conhece". Olhei pro lado e te vi. Sorrimos um pro outro, como meros desconhecidos. Formamos dupla, cantamos, dançamos e tchau. Cada um foi pro seu lado. Meros desconhecidos, afinal. Depois te vi novamente no ônibus quando estávamos voltando para casa, mas você não me viu (eu acho). E essas são as duas únicas lembranças que tenho de você naquele Acamp's. 

Primeiro dia do grupo de oração. Lá estava você! "Deixa eu tirar uma dúvida: seu nome é André ou Victor?", perguntei. "Os dois!", você disse, e rimos. (14 anos. Isso justifica o diálogo infantil, ok?) Uma semana depois: segundo dia do grupo de oração. "Eu acho que te conheço de algum lugar", dizíamos um ao outro. Pensamos, pensamos, pensamos e... "Ai meu Deus, a gente brincava junto quando era criança!" Enfim, lembramos! 

E foi assim que tudo começou. Passamos de meros desconhecidos para colegas. Após algumas conversas, viramos amigos. Nos adicionamos no Facebook e passamos a nos falar todos os dias, o tempo inteiro. Tínhamos muitas coisas em comum, mas a principal delas era o fato de sermos calouros do IFRN. Você em eletrotécnica vespertino. Eu em administração matutino. Mas a diferença de turnos não era um problema. Nos horários vagos, nos encontrávamos na biblioteca para você me ensinar física. E foi assim que passamos de amigos para melhores amigos. 

Então o meu melhor amigo virou o meu amor. Nos apaixonamos do mesmo jeito que alguém pega no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para a outra. (roubei essa frase de um filme). Certo dia, no meio da minha rotina louca, recebi um SMS em que dizia: "Eu te amo, Lelê!" Chequei o remetente: "Andrézito". Precisei ler a mensagem umas dez vezes seguidas até ter certeza de que aquilo era real. Só sorri, fechei os olhos e agradeci a Deus pelo sentimento recíproco que ali nascia. 

No início, foi preciso enfrentar alguns pequenos obstáculos. Mas, depois que deu tudo certo, chegamos à conclusão que a graça estava justamente nas dificuldades (como tudo na vida!) Enfim, começamos a namorar. E assim volto ao início deste texto: 05 de fevereiro de 2013.

Quatro anos já se passaram e muita coisa aconteceu de lá pra cá. Vivemos momentos incríveis, inesquecíveis e indescritíveis. Crescemos e amadurecemos juntos. Saboreamos a vida, fizemos novas amizades, demos risadas. Torcemos um pelo outro e, de mãos dadas, estivemos juntos nas nossas melhores e maiores vitórias. Nos amamos! Descobrimos falhas, pisamos na bola, fomos sugados pela rotina e, por um fio, não jogamos tudo por alto. Choramos, brigamos e apertamos o botão de "pausa". Quase acabou. Mas um sentimento chamado amor nos fez ficar e recomeçar. E tentar de novo. E mudar pra melhor! E deu certo. E tem dado certo. E tenho certeza que dará sempre certo, porque o que nos une vai muito além de qualquer diferença. "A diferença não faz diferença", e assim seguimos conversando sobre a vida e planejando tudo que ainda temos para viver. Já estamos juntos há 1460 dias, mas sei que isso é apenas o começo de uma aventura que não tem previsão para acabar. 

Confesso que chega a ser difícil lembrar de como era a minha vida quando você não estava nela, e mais difícil ainda é imaginar um futuro em que você não esteja. Encontrei em você a minha felicidade e é impossível explicar em palavras o quanto sou grata por tudo isso. A sintonia, o companheirismo e a cumplicidade que temos me faz acreditar que os nossos destinos foram realmente traçados na maternidade. 

Um "muito obrigada" jamais será suficiente para expressar o tamanho da minha gratidão por você. Meu bê, meu príncipe, meu mor... Obrigada por ser você! Você que me conhece mais que eu mesma, que sabe de cor todas as minhas manias, que tem o abraço mais confortante e quentinho. Você que ouve com atenção os meus desabafos e sempre sabe o que dizer. Você que reconhece de longe a minha TPM e traz chocolate pra me deixar melhor. Você que apoia as minhas ideias e sempre me explica algo novo. Que assiste filmes de amorzinho comigo, que me ensina sobre super-heróis e rock. Você que me dá flores e aprende no violão as minhas músicas favoritas. Você que esbarrou comigo pelas estradas da vida e topou ser pra sempre meu companheiro de viagem. Você que é assim... Do jeitinho que é! Obrigada por isso e por tudo, mas principalmente por me mostrar o que é amor. 

Feliz 4 anos de muita história pra contar! <3 A cada dia, te amo infinitamente mais.

Com carinho,
Doutora Lelê.

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